terça-feira, 13 de abril de 2010

Vida, fado tirano

Vindo de ti o amor, meu fado tirano
Infante de loucura, um tanto bera
Dando ao Sol as flores da Primavera
Arma propícia à ilusão, ou engano.

Fazendo a ilusão, causar tanto dano
Amigo da aventura e da quimera
Dando o tempo à paixão e nesta Era
Onde ela vai crescendo a cada ano.

Triste é o fim, em derradeiro dia
Impondo a tradição deste Mundo
Rindo de mim e de quem me guia.

Ando perdida, sem razão e triste
Num tempo de sentido, profundo
Oposto a tudo, que em mim existe.

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