sábado, 3 de abril de 2010

Mãe

A que uma vida, sofreu do coração
E um ingrato dia, morreu de aflição


Era simples, boa e sem vaidade
Aquela, a que a vida tristemente
Castigou vez após vez, lentamente
Até que a levou para a eternidade.

No coração a guardamos com saudade
Está no infinito, do Mundo ausente
Era para nós, mais que um parente
Neste Mundo, tão cheio de maldade.

Teve o fim ainda com tanta vida
E que embora má, era-lhe querida
Seguiremos seus passos sem enganos.

Neste Mundo cruel e de levianos
Da sua morte passaram já dez anos
E de nós filhos, jamais será esquecida.

2 comentários:

  1. Mãe aquele que no peito lateja na eternidade do tempo, enquanto os suspiros baterem no peito.
    Esta Mãe, minha avó que um dia também vi assim partir num engano do destino traçado na aflição do mundo.
    Belo, profundo sentido...

    Beijos

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