Nele fazia o que podia
Umas vezes por gosto
E outras por obrigação
Pela razão do dia a dia.
Nele me alivio e torturo
E para o ter como amigo
De coração não o procuro
Eu tenho-o sempre comigo.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Sem amor não se vive
Eu faço versos e desfaço
Do meu pobre coração
Atrapalho o seu espaço
Por esta simples razão.
E faço de tudo um pouco
À minha alma insatisfeita
Trago o pensamento louco
E minha saudade à espreita.
Desfaço e faço as rimas
Em quadras do meu dever
Levo o amor e as cismas
Ao que desfaço sem querer.
Faço a prosa sem medida
Sem tamanho e sem pudor
E tudo faz parte da vida
Menos o viver sem amor.
Do meu pobre coração
Atrapalho o seu espaço
Por esta simples razão.
E faço de tudo um pouco
À minha alma insatisfeita
Trago o pensamento louco
E minha saudade à espreita.
Desfaço e faço as rimas
Em quadras do meu dever
Levo o amor e as cismas
Ao que desfaço sem querer.
Faço a prosa sem medida
Sem tamanho e sem pudor
E tudo faz parte da vida
Menos o viver sem amor.
A brincar a brincar
Ceifei a vida por brincadeira
Fundi o tempo por magia
E esta vida de ceifeira
Eu dei-a inteira à poesia.
Transpus acção derradeira
Na disputa do dia a dia
Passei a ter menos canseira
Pela brincadeira que trazia.
Evacuei o sentido por nada
E derrubei a inquietação
Lapidei a alma calada
E acordei tarde o coração.
E a brincar a brincar, fazia
Um poema com imaginação
E também ceifei neste dia
Os versos desta inspiração.
Fundi o tempo por magia
E esta vida de ceifeira
Eu dei-a inteira à poesia.
Transpus acção derradeira
Na disputa do dia a dia
Passei a ter menos canseira
Pela brincadeira que trazia.
Evacuei o sentido por nada
E derrubei a inquietação
Lapidei a alma calada
E acordei tarde o coração.
E a brincar a brincar, fazia
Um poema com imaginação
E também ceifei neste dia
Os versos desta inspiração.
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