sábado, 14 de abril de 2012

Amor

Eu vou à beira mar, impaciente
Fogem de mim ondas enfurecidas
Onde levo eu as mãos erguidas
Ao pedir saúde, amor suficiente.


Tu vais à beira mar, já coerente
Levas as tuas mãos, já estendidas
A pedir a união, às escondidas
Rezas no sentido árduo presente.


Eu vou, tu vais no verbo penitente
Do passado ao futuro, com as vidas
Nós vamos os dois como quem sente.


Ver-se unidos pelo amor de repente
De mãos dadas com elas mais unidas
Nós vamos ao mar!... E humanamente.


O que vamos lá fazer!...

2 comentários:

  1. Huummm... sonetos!!!!!!!... Tanta Liberdade por aí e... sonetos!!... A Poesia vai para além desse limite!... É que fica mais do que tanto por dizer, quando se pode dizer um pouco mais!... Só um pouquinho mais!!!!!!!...
    Mas gosto da Humanidade no melhor sentido e ... pressente-se!...



    Abraço

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