quarta-feira, 31 de março de 2010

O meu soneto

Eu fiz de mim, este soneto
O que tem versos tão dispersos
E que eu neles me comprometo
nos desafios mais controversos.

E com ele eu me visto de preto
Quando os quereres são diversos
E em rima pobre também o meto
Porque sou eu os catorze versos.

Por isso fujo à vida com tristeza
E ao Mundo por ter a certeza
Que dele sou tão desligada.

Por fim, não é belo o meu poema
Nasci, vivi, neste triste sistema
Morri e o soneto não é nada.

1 comentário:

  1. O primeiro terceto já o li em algum lado. Já sei, é o que está escrito no Acerca de Mim :) Boa escolha, bonitos versos.

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