Fechada em vácuo, eu
Sufoco a minha escrita
E no sopé da montanha
O meu coração palpita
E o meu corpo sem manha
Sente os espinhos, estranha
De uma flor tão bonita.
Eu, aberta por ousadia
Liberto todo o meu medo
Onde vou mais atrevida
Aprecio o Sol de manhã cedo
Flutuo na minha própria vida
Fechada e em segredo
Aonde sou sempre querida.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
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