Ceifei a vida por brincadeira
Fundi o tempo por magia
E esta vida de ceifeira
Eu dei-a inteira à poesia.
Transpus acção derradeira
Na disputa do dia a dia
Passei a ter menos canseira
Pela brincadeira que trazia.
Evacuei o sentido por nada
E derrubei a inquietação
Lapidei a alma calada
E acordei tarde o coração.
E a brincar a brincar, fazia
Um poema com imaginação
E também ceifei neste dia
Os versos desta inspiração.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
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