Eu fiz um livro da própria vida
Com a mágoa, dor ou desgraça
Fiz de tudo um pouco, vencida
Pela desventura, que aqui passa.
Também fiz poesia convencida
Que não tinha valor nem graça
E fiz de tudo enquanto perdida
Como em tudo que quero ou faça.
E pela lucidez deste momento
Eu confesso então, valer a pena
Fazer da alma o coração atento.
E pelo descontentamento, atroz
Eu confesso também estar serena
Ao fazer deste livro a minha voz.
domingo, 11 de julho de 2010
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