São retalhos do Universo, achados e perdidos
Os desta vida humilde, retalhados e sem medo
São pecados, que andam sorrateiros e iludidos
E por esse Mundo além e relatados no enredo.
São pedaços, que andam soltos por ai traídos
Os de um sofrer e retalhados, desde bem cedo
São restos de vidas tristes, algures mantidos
E por esse Mundo além, relatados em segredo.
São vidas retalhadas por estes gritos de dor
Como quem vem das profundezas do inferno
E deixando as mágoas delirar bem e ao dispor.
São vidas retalhadas e somente por castigo
Sem nunca alcançar amor verdadeiro, eterno
E a ficar em mim outros retalhos que não digo.
quarta-feira, 31 de março de 2010
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Retalhos da vida e comvida poética na beleza que a dor dá ao mais nobre das palavras.
ResponderEliminarDeliciada com estes sonetos, parabéns
Beijinhos
Também já conhecia este título, e também agora, fiquei a conhecer as palavras que dão nome ao poema.
ResponderEliminarPegando no seu último verso, digo: faz você muito bem.
Beijinhos