Eu fiz de mim, este soneto
O que tem versos tão dispersos
E que eu neles me comprometo
nos desafios mais controversos.
E com ele eu me visto de preto
Quando os quereres são diversos
E em rima pobre também o meto
Porque sou eu os catorze versos.
Por isso fujo à vida com tristeza
E ao Mundo por ter a certeza
Que dele sou tão desligada.
Por fim, não é belo o meu poema
Nasci, vivi, neste triste sistema
Morri e o soneto não é nada.
quarta-feira, 31 de março de 2010
Retalhos da vida
São retalhos do Universo, achados e perdidos
Os desta vida humilde, retalhados e sem medo
São pecados, que andam sorrateiros e iludidos
E por esse Mundo além e relatados no enredo.
São pedaços, que andam soltos por ai traídos
Os de um sofrer e retalhados, desde bem cedo
São restos de vidas tristes, algures mantidos
E por esse Mundo além, relatados em segredo.
São vidas retalhadas por estes gritos de dor
Como quem vem das profundezas do inferno
E deixando as mágoas delirar bem e ao dispor.
São vidas retalhadas e somente por castigo
Sem nunca alcançar amor verdadeiro, eterno
E a ficar em mim outros retalhos que não digo.
Os desta vida humilde, retalhados e sem medo
São pecados, que andam sorrateiros e iludidos
E por esse Mundo além e relatados no enredo.
São pedaços, que andam soltos por ai traídos
Os de um sofrer e retalhados, desde bem cedo
São restos de vidas tristes, algures mantidos
E por esse Mundo além, relatados em segredo.
São vidas retalhadas por estes gritos de dor
Como quem vem das profundezas do inferno
E deixando as mágoas delirar bem e ao dispor.
São vidas retalhadas e somente por castigo
Sem nunca alcançar amor verdadeiro, eterno
E a ficar em mim outros retalhos que não digo.
Amigo dos segredos
Foi só contigo que desabafei
Foi só a ti, que eu disse tudo
Eu confessei, que não me iludo
Em tudo, que sobre ti derramei.
E das mágoas, que eu te dei
Foi só a ti, ó meu amigo mudo
que tantas vezes deixei confuso
com as coisas que do peito tirei.
Eu pus nas tuas folhas de amigo
Esta vida que abriu seu peito
E sem nunca ver outro jeito.
Senão, só segredar contigo
tu foste fiel aos meus medos
E o guardião dos meus segredos.
Foi só a ti, que eu disse tudo
Eu confessei, que não me iludo
Em tudo, que sobre ti derramei.
E das mágoas, que eu te dei
Foi só a ti, ó meu amigo mudo
que tantas vezes deixei confuso
com as coisas que do peito tirei.
Eu pus nas tuas folhas de amigo
Esta vida que abriu seu peito
E sem nunca ver outro jeito.
Senão, só segredar contigo
tu foste fiel aos meus medos
E o guardião dos meus segredos.
segunda-feira, 29 de março de 2010
Ser poeta
Ser poeta é: Ser um Ser diferente
É ter na alma um grande e terno amor
É ter vontade de mostrá-lo à outra gente
E é vivê-lo assim intensamente sem pudor.
Ser poeta é: Ser um Ser transparente
É trazer dentro do peito um grito de dor
É trazer nos lábios um sorriso descontente
E é ter magia nas palavras e com mais valor.
Ser poeta é: Conhecer bem a natureza
É ser crente no amor eterno e verdadeiro
E é abraçar um vasto universo, com firmeza.
Ser poeta é: Voar alto para ser distinto
É ter força em ser alguém criador, pioneiro
E é sentir assim a vida e o amor como eu sinto!
É ter na alma um grande e terno amor
É ter vontade de mostrá-lo à outra gente
E é vivê-lo assim intensamente sem pudor.
Ser poeta é: Ser um Ser transparente
É trazer dentro do peito um grito de dor
É trazer nos lábios um sorriso descontente
E é ter magia nas palavras e com mais valor.
Ser poeta é: Conhecer bem a natureza
É ser crente no amor eterno e verdadeiro
E é abraçar um vasto universo, com firmeza.
Ser poeta é: Voar alto para ser distinto
É ter força em ser alguém criador, pioneiro
E é sentir assim a vida e o amor como eu sinto!
quarta-feira, 10 de março de 2010
Asas no coração
...Quando bati asas assim insatisfeita
E já no meio de tanta luta e confusão
Meu coração tão ansioso assim se deita...
...Asas no coração eu tive e sem fim
E pude voar nos sonhos desta paixão
Na vontade de verdade, que há em mim...
Maria Gomes
25 de Dezembro de 2002
E já no meio de tanta luta e confusão
Meu coração tão ansioso assim se deita...
...Asas no coração eu tive e sem fim
E pude voar nos sonhos desta paixão
Na vontade de verdade, que há em mim...
Maria Gomes
25 de Dezembro de 2002
domingo, 7 de março de 2010
Fala por mim
Sei, que não sou poetisa
Apenas gosto de escrever
Pois isto não é arte é vida
E é para quem goste de ler.
Sou uma leiga, ou perdida
E que não sei o que é viver
Ou estou agora convencida
Que eu vivi sempre a morrer.
Se gostarem da minha escrita
Não é por ser boa, ou bonita
É por ser somente a verdade!
Com frases cheias de ansiedade
Da vida simples e sem maldade
Desta, que assim calada! Grita!
Maria Gomes
19 de Novembro de 1984
Apenas gosto de escrever
Pois isto não é arte é vida
E é para quem goste de ler.
Sou uma leiga, ou perdida
E que não sei o que é viver
Ou estou agora convencida
Que eu vivi sempre a morrer.
Se gostarem da minha escrita
Não é por ser boa, ou bonita
É por ser somente a verdade!
Com frases cheias de ansiedade
Da vida simples e sem maldade
Desta, que assim calada! Grita!
Maria Gomes
19 de Novembro de 1984
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