Canção do poeta livre
A minha pena que grita
O meu desabafo de ventura
A minha voz mais aflita
Quando me falta a ternura
Meus poemas que escrevo
Para ti minha vontade
São como as folhas do trevo
A dançar em liberdade.
Meu suspiro e meu suporte
Meu sentido e minha voz
São como a minha sorte
De cantar para todos vós
Meu raiar da tua aurora
Minha manhã serena e calma
Já canta comigo agora
O refrão que vem da alma.
Meu amor minha aventura
Minha vida de tristeza
Minha ânsia branca e pura
Nos braços da natureza
Vai dançando com saudade
De cravo encarnado na mão
Para não morrer a liberdade
E a poesia também não.
Maria Gomes
quarta-feira, 25 de abril de 2012
sábado, 21 de abril de 2012
Corrente d’ água
Canta a água do ribeiro
Quando corre alegremente
Porque quer chegar primeiro
Aonde a leva a corrente.
Dança a água no riacho
Quando se enrola pela encosta
Com pressa de chegar lá abaixo
Desaguar é o que mais gosta
Corre a água, corre, corre
Pelas colinas da montanha
Sabendo que nunca morre
Corre, corre e sempre ganha
Passa a encosta e a colina
Como o caminhar do peregrino
Porque é esta a sua sina
Pois é este o seu destino.
Quando corre alegremente
Porque quer chegar primeiro
Aonde a leva a corrente.
Dança a água no riacho
Quando se enrola pela encosta
Com pressa de chegar lá abaixo
Desaguar é o que mais gosta
Corre a água, corre, corre
Pelas colinas da montanha
Sabendo que nunca morre
Corre, corre e sempre ganha
Passa a encosta e a colina
Como o caminhar do peregrino
Porque é esta a sua sina
Pois é este o seu destino.
sábado, 14 de abril de 2012
Amor
Eu vou à beira mar, impaciente
Fogem de mim ondas enfurecidas
Onde levo eu as mãos erguidas
Ao pedir saúde, amor suficiente.
Tu vais à beira mar, já coerente
Levas as tuas mãos, já estendidas
A pedir a união, às escondidas
Rezas no sentido árduo presente.
Eu vou, tu vais no verbo penitente
Do passado ao futuro, com as vidas
Nós vamos os dois como quem sente.
Ver-se unidos pelo amor de repente
De mãos dadas com elas mais unidas
Nós vamos ao mar!... E humanamente.
O que vamos lá fazer!...
Fogem de mim ondas enfurecidas
Onde levo eu as mãos erguidas
Ao pedir saúde, amor suficiente.
Tu vais à beira mar, já coerente
Levas as tuas mãos, já estendidas
A pedir a união, às escondidas
Rezas no sentido árduo presente.
Eu vou, tu vais no verbo penitente
Do passado ao futuro, com as vidas
Nós vamos os dois como quem sente.
Ver-se unidos pelo amor de repente
De mãos dadas com elas mais unidas
Nós vamos ao mar!... E humanamente.
O que vamos lá fazer!...
sábado, 7 de abril de 2012
Olhos verdes são traição
Em teus olhos vi amor quando me viste
Logo o olhar percorreu serras e montes
Ao saber, que o teu olhar no meu existe
Assim ficou o meu olhar nos horizontes.
Lágrimas que correm, num rosto triste
Destes meus olhos, que parecem fontes
Onde se perdeu o que por mim sentiste
No infinito olhes e meu olhar encontres.
Por estranhos caminhos vais meu olhar
Na esperança de te voltar a encontrar
Agora, que caiu meu olhar em tentação.
Tenho os olhos tristes com mais saudade
Como vi em teus olhos, essa verdade
Sabendo eu que olhos verdes são traição!
Logo o olhar percorreu serras e montes
Ao saber, que o teu olhar no meu existe
Assim ficou o meu olhar nos horizontes.
Lágrimas que correm, num rosto triste
Destes meus olhos, que parecem fontes
Onde se perdeu o que por mim sentiste
No infinito olhes e meu olhar encontres.
Por estranhos caminhos vais meu olhar
Na esperança de te voltar a encontrar
Agora, que caiu meu olhar em tentação.
Tenho os olhos tristes com mais saudade
Como vi em teus olhos, essa verdade
Sabendo eu que olhos verdes são traição!
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